gosto de escrever sobre aquilo que gosto de fazer,
sentir, pensar, dizer;
a vida, as pessoas, meus desejos e necessidades,
sem queixas nem deixas;
sem reclamação.
alguns amigos reconhecem meu rosto sem máscara;
algumas parceiras, meu corpo
sem descendência mítica, sem remorsos,
enquanto vou brincando de ser
lysias enio
brasileiro, sem alternativas;
casado, várias vezes,
sem sinais particulares;
branco por fora,
negro e desconfiado, por dentro.
queria meus versos pichados nas muretas
do capibaribe, tigre e eufrates;
mugidos pelos homens mecânicos,
sem pensamento,
pelas mulheres sem vontade.
vomitados ao vento acre das maresias
nas neves do kilimanjaro,
nas planícies do doutor jivago, na ilha de marajó;
acariciados pelos alísios,
como pedras em tipasa.
por ser poeta, eu escrevo versos;
visto a fantasia...
mas não quero ser poeta.
quero, apenas, ser poesia.
terça-feira, 17 de março de 2009
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Lysias,
ResponderExcluirgostei da estréia. O site ainda está andamento.
Botei um link lá no meu blog.
abs,
Marcus
Oi Lysias! Blog novo, né?
ResponderExcluirNão existem muitos enios por aí (tanto quanto os lysias).
Mais difícil encontrar lysias e enios por aí que um camelo encontrar agulhas no céu.
Abracetas!
ps: maysa rulez!
mas deu pra constatar que somos poucos e ótimos, lysias e enio!
ResponderExcluirLysias, prazer poder falar com você após tantos anos.
ResponderExcluirTrabalhamos na Nigéria em 76/77.Lembra-se?
Abraços
Ilze Maria
Agora posta a fotografia que tirei de você aqui no Acre...
ResponderExcluirAbraços
Val Fernandes
fotógrafa